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talvez seja a única altura do ano em que os campos tornam a receber aquele frenesim de outrora. por todo o lado se vêem grupos de pessoas em torno das oliveiras. inúmeras entreajudas se geram: familias e amigos que se reúnem para colher o que lhes pertence, grupos de pessoas associadas que no final da respectica safra, recebem em azeite e azeitona, etc. trata-se, sem dúvida, de um dos trabalhos sazonais do calendário anual que mais destaque impõe ao território. por esta altura ouvem-se outras palavras e outras conversas: a azeitona da "talha"; o barranhão para colocar as azeitonas, etc. os lagares retomam a actividade e em torno deles despoleta-se todo um imaginário, convertendo-se assim num "lugar de memória", onde muitas histórias relacionadas com antigos mestres lagareiros surgem. nesta conformidade, impõe-se uma etnografia actual, centralizada no interior destes espaços e territórios, hoje transformados quase na integra mas que continuam a manter esse fértil dialogo com um passado recente. face a tantas mudanças sociais apetece questionar: o que é hoje a apanha da azeitona?
Serm dúvida, amigo Nelson, esta altura da aapanha da azeitona, contrariamente a muitas outras tradições portuguesas mantém-se.
ResponderEliminarE porquê, poderemos perguntar?
Talvez porque a oliveira não precisa de tantos tratamentos como isso, antes umas quantas podas, de vez em quando.
E o azeite continua a ter um valor inestimável. E azeitona talhada? Uma delícia.
Deve ser por isso que se mantém esta tradição. E que, inclusivamente, grandes extensões do território nacional estão a ser transformadas em extensos olivais.
Um abraço
António Nunes
concordo amigo antónio nunes...
ResponderEliminarum
abraço