quarta-feira, dezembro 30, 2009



poemas na escuridão
tenho no bolso a escuridão & os poemas
são existências autonomas
electricidades profundas
aromas venenosos que silenciam
cosmos que brotam dessa agua em abundâncias malignas
solenes compassos de latidos curandeiros
é improvável que a dança ocorra nos destroços
ainda assim tenho o carvão semeado nos prados alugados de um poema-escuridão

2 comentários:

  1. Cá estamos
    2010, quem és tu?
    um segmento de recta?
    um ponto no cosmos?

    Como vamos sair desta escuridão?
    O poema terá poder bastante?

    Sim, assim possa ser!

    Um abraço
    António

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  2. haja luz , luz , poeta , mestre andarilho!
    _______ JRMARTo

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