quarta-feira, janeiro 13, 2010

(kate macdowell)


para ti estrelinha. de dentro de mim para ti.

4 comentários:

  1. Saúdo-te no momento em que chegam ao fim as danças índias
    No coração da tempestade
    E os participantes se agrupam em forma de amêndoa em redor da fogueira
    que exalam um delicado perfume de madeira
    fresca ao abrigo da chuva bem-amada
    Uma amêndoa que é uma opala
    Uma opala de clarões rubros que exaltam a noite
    Porque compreendeste que o estado sobre-composto ou supra-mundano da alma devia manter relações mais estreitas com o estado simples infra-mundano, o sono, do que o estado composto ou mundano, a vigília, que te é intermediário
    Saúdo-te da encruzilhada dos caminhos que nos servem de prova com a trajectória sempre vivescente desta flecha preciosamente recolhida a meus pés: "não há separação, não há dispersão heterogénea entre o sobrenatural e o natural (o real e o surreal. Nenhum hiato. Ambos estão ligados num processo contínuo. Parece que estamos a ouvir André Breton, mas não: trata-se de um etnógrafo que nos fala em nome de uma tribo índia".
    estelinha-do-mar-do-vento-e-da-terra.

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  2. oh delicada
    pele onde me planto
    as tuas palavras são estações nos meus sonhos...

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  3. delicado fui ao campo buscar as aspas de André Breton. Tinham caído enquanto dançávamos as danças índias.

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  4. &
    alquimicamente os metais desse beijo nunca dado
    nas tardes nunca vistas
    em nós transformou
    transformou
    transformou...

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