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no café ou espaço social da aldeia das soalheiras (idanha-a-nova) estão estes objectos que remetem para os discursos sobre os trabalhos do campo de outrora. para a maioria dos residentes tratam-se de autênticos despoletadores de memórias desse tempo que ficou neles congelado. o objecto em si mesmo parece ter deixado de existir, para dar lugar à memória, à imaterialidade. nele apuram-se os saberes de o manusear, as tecnicas, revisitam-se os campos e as suas geografias, de quem pertenciam, para quem trabalhavam, o que comiam e não comiam, fala-se dos "ricos" e desses silêncios forçados, exorcizam-se fantasmas, e os objectos permanecem ali, no mesmo lugar. com estas memórias os objectos não ficam nessa letargia habitual, nessa atemporalidade muda que tanto fascina o urbano porque o faz "reviver" esse passado vindo do fundo dos tempos. enfim, como se poderiam problematizar neste mesmo espaço a maioria dos museus locais que congregam colecções etnográficas! e como de facto, o "voo do arado" continua incólume e sereno nesse espaço-tempo de tantos imaginários...
Eddy
ResponderEliminarSem dúvida uma colecção de memórias ilustrando vivências de outros tempos, em que a dureza do trabalho se media pela rudeza dos utencilios com que era desenvovido,
paradoxalmente patenteada nas paredes de um lugar de lazer.
Um abraço