![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirjA0gxIfHbpMukk3YhGBPA88mKKf_cMp8xHSZeRqwNbvquftiQFOdf9sbkzZ4lT7kS8WYQcYWv7senZ0gVFBVZ8IHOMvZhbuA5Ld6myb6kyjSMII6y8w_8NXMEZnyjue-2oyVmw/s280/IMG_2617+copy+copy.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEids1QqAVXh_jF6PMFl1Uc2hBGaJPMBLGNGadBXGe59zdUtsA_o9iJtDzdnb1OOqtg9kyUCGXnHaBYJbIy7WlckUdqFGEl-FLRS6LYTE3TXVpF4eLeLFn6A3kozvUs9rLQtRFj7Pw/s280/IMG_2608+copy+copy.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9rgwMd1IFuPAyZhE_s6XCL49ofHP2jMjsrwvXfMuWPPq0mRc0iVsXxAkuLy-uc3mPpYw_XKb1YmnekqF_h4Ym5cRM9ZOvwjihS2cB0TVxyPviKvkik8khRQqBV4yNbp-YqAYm_w/s280/IMG_2610+copy+copy.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6wPDy1PDtxOPks4UGnkGjiEJBJ4a8RFecqVznb8WK1ZL9DONmNHjRp6LHViXVLCBHYcdjSRC1jLErILs_62PDZ8SnxCVVFb8ycMv0-pfCF4n38rYnIEcZ9zvNbSNq_sin79uw7Q/s280/IMG_2619+copy+copy.jpg)
idanha-a-nova, 09 julho 2010, 7 horas.
a manhã de verão é uma multidão de vidas e nós damos passos em várias direcções. capturamos a mecânica das sombras-cadáver vitimas da madrugada. contemplamos as cores fortes e cheiramos os aromas silvestres em festa. tudo está aqui mesmo à nossa frente. incrivelmente vivo e liberto. sem o absoluto que tudo domestica. não. hoje somos nós que levamos o admirável veneno do fascinio à boca do coração. compassado e em perfeita sintonia com o fascinio do olhar. de repende um aroma a poejo traz-nos um estranho e remoto magnetismo. recordações maiores explodem. ouvimo-nos nas veias indivisiveis e pisamos as sombras devagar. apertamos as mãos com hidraulicas forças e deciframos os exércitos do sol com os olhos cheios de coração. sim. somos todas as inarticuláveis mitologias-herbário que esta manhã de verão incendeia. mas damos passos que decifram caminhos milhares de vezes calcados sem a carga de veneno desejada. não será por causa dos obscuros magos dessas igrejas há muito cadáveres que deixasteis de abrir o coração ao silvestre, ao pó doce-margo dos caminhos do veneno? mais adiante ainda nos beijamos com a serenidade de uma brisa distraida nas faces. enchemo-nos de sol e a direcção foi o estóico silêncio do regresso à ordem das coisas mortas. que cortesia a desta manhã clara de verão!
muito belo poeta eddy
ResponderEliminarpedro salvado
"gracias" amigo.
ResponderEliminarUm abraço