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foi em maio (uf..como o tempo urge) que defendi a minha tese de mestrado em Antropologia: Patrimónios e Identidades (ISCTE), perante os elementos do juri, constituidos por: Prof. Dr. José Sobral, Profª Drª Nélia Dias e Prof. Dr. Pedro Prista (orientador da tese). a avaliação foi bastante positiva (classificação máxima) pois a minha entrega tinha sido total, com momentos verdadeiramente fascinantes, outros mais amargos, enfim, um trabalho exige isso mesmo, uma boa gestão das emoções. trata-se de um trabalho de investigação em torno de uma colecção espúria de objectos de pastor. à semelhança de tantas e tantas colecções disseminadas por esses "museus" locais (fruto de uma complexa conjuctura histórica, politica e social, materializada na expressão "vontade de museu") encerradas na hegemonia perturbadora dos objectos. seria importante que muitos destes "projectos" que comportam colecções etnográficas se (re)configurassem no sentido de dar azo a novos problemas de investigação, olhados essencialmente a partir do presente.