editar poesia a partir das "super-periferias" bibliográficas está quase em vias de extinção, ainda mais se torna num "especimen raro-rarissimo" se estas edições contarem com a participação de novos "aprendizes-poetas". tornando qualquer edição poética "fabricada" no seio destas lógicas num tremendissimo acto heroico ou até mesmo "revolucionário". é precisamente o que esta inovadora obra nos diz através das pessoas e da instituição pública que maravilhosamente a organizaram e coordenaram (Maria de Lurdes Gouveia Barata, Pedro Salvado, Câmara Municipal de Castelo Branco), ou seja, diz-nos que a poesia não têm fronteiras nem lugares pre-definidos, não têm estatutos, não têm casas nobres, nem orçamentos impossiveis, a poesia é das mais maravilhosas e ancestrais linguagens humanas...o melhor dos propositos para celebrar os 500 anos do nascimento de Amato Lusitano...*bem-hajas à organização, em especial ao Pedro...
*partilho um poema fruto da minha humilde participação...