terça-feira, dezembro 27, 2016




uma vez que aceitamos os nossos limites, vamos além deles

a. einstein


algures pela noite de inverno. a deslumbrante figueira nua.

quinta-feira, dezembro 22, 2016

INVERNO



o Natal é a grande festa do ciclo de inverno, incluindo-se na região as fogueiras (madeiros) que se generalizam às beiras e ao alto alentejo. durante este ciclo realçam-se algumas especificidades gastronómicas locais,  o porco e os seus derivados são os grandes protagonistas do inverno, o azeite, os queijos, as sopas e claro a doçaria associada ao ciclo natalício. trata-se de um período caracterizado pelas forças centrípetas em torno do fogo.  estas atenções ao calendário são importantíssimas para os sentidos (sensoriais/sociais/culturais)...

quarta-feira, dezembro 21, 2016

SOLSTÍCIO DE INVERNO


começa hoje o longo ciclo do inverno. tenho algum fascínio pela penumbra dos anoiteceres deste período. principalmente o cheiro das lareiras acesas e as arcaicas forças centrípetas à volta do fogo. 
nicola bealing 


outro mundo é possível?

terça-feira, dezembro 20, 2016

(pepperminta)

𝛙

com mirra, incenso e nardo me hei-de embebedar
e com genuflexões, boas carnes e vinhos,
pra saber se consigo nessa estranha alma
usurpar com o meu riso os rituais divinos!

baudelaire, as flores do mal, p.51.

segunda-feira, dezembro 19, 2016

(makoto azuma)



dos sonhos cromáticos....

domingo, dezembro 18, 2016

(robert stawell)


tempo luzente...(meditação)

Joan Gascó. 1513

larvar. latente. inconsciente. coma.
assim no mergulhar da névoa

sábado, dezembro 17, 2016

heikki marila

sexta-feira, dezembro 16, 2016

quinta-feira, dezembro 15, 2016

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mil espantos transbordados...

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(Harry Ally)

quarta-feira, dezembro 14, 2016

DOS MESTRES...



eikoh hosoe

terça-feira, dezembro 13, 2016

ANTROPOLOGIA APLICADA

este é um excelente exemplo de como a antropologia pode ajudar a melhorar e a complementar o mundo empresarial...

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walt wthiman, samuel murray and thomas eakins (1891).


"para que haja grandes poetas é preciso que haja também um grande público"


*e como todos sabemos não existe, mesmo nas grandes cidades, o que temos cada vez mais super-desenvolvido são hordas dispostas a comer e a bailar. daí a letargia das bibliotecas, os arquivos e todas as instituições generalizadas do "pensar". as próprias universidades oferecem cada vez mais "cardápios apetecidos" em vez de estratégias para integrar o mundo que a rodeia. assim se sobrepõe a moeda ao espirito, o comercio ao pensar, o produto ao detalhe, a fábrica ao manual, o depressa ao devagar...

VITAM AETERNAM




cemitérios. 2016

segunda-feira, dezembro 12, 2016

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hoje tiram-se biliões de fotos por minuto, talvez este minuto equivale à totalidade de fotos tiradas em todo planeta durante os finais do século XIX e meados do século XX....

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à volta da velha amoreira...

domingo, dezembro 11, 2016

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em direcção ao céu...esta poderia ser a imaginária porta-estreita...

FACA, MOMENTOS...

momentos da FACA...

sábado, dezembro 10, 2016

FACA, MOMENTOS...


conversas com as antropólogas Inês Mestre e Catarina Leal e os seus documentos/envolvimentos filmícos.

sexta-feira, dezembro 09, 2016

FACA, MOMENTOS...



terminou hoje esta partilha experiêncial em torno da documentação visual (filme, desenho, arte, antropologia). 

quarta-feira, dezembro 07, 2016

FACA, MOMENTOS...



amanhã retomamos a FACA

terça-feira, dezembro 06, 2016

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cotoneaster horizontals. 2016


ϕ

não me tinha dado conta de que este blogue cumpriu a solene idade de 10 anos. foi em dezembro de 2006 que decidi tecer atenções às partilhas do digital. sempre tive a consciência de estar a alimentar com conteúdos criativos e vulgares essa comercial ideia tecno-empresarial, directriz desta nossa era digital-capitalista. contudo, também sempre tive a lucidez de que se distanciava da selvajaria do capital disponível do "face", ou seja, onde milhares trabalham grátis (com o seu tempo dedicado à alimentação da fera, cada vez mais gorda). ainda assim, temo que aqui também estarei à beira do limite...

segunda-feira, dezembro 05, 2016

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🜄


uma árvore em flor fica despida no outono. o belo transforma-se em feio, a juventude em velhice e o erro em virtude. nada fica sempre igual e nada existe realmente. portanto, as aparências e o vazio existem simultaneamente.

*dalai lama

domingo, dezembro 04, 2016

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🜄

como um adágio...