é sempre com sons e efeitos visuais diversos e complexos que o acto de fotografar acontece. aqui por imensa pena minha ficou ausente a verdadeira e singular ambiência sonora e imaginária que esta rua projecta em maio. é por culpa e sentido destas poéticas visões, intensamente mescladas com os discursos da pequena/micro escala do social, que os grupos por norma se identificam e congregam aos principais "metabolismos patrimoniais" (linguagens e significações). nos casos adversos e mais generalizados, em que se tornou norma, obviamente contrária a estas visões, e onde a activação patrimonial é feita por processos contrários, ou seja, de cima do alto dos poderes para baixo para as comunidades, tudo isto não faz qualquer sentido...assiste-se assim por estas vias e por consequência ao mais obvio distanciamento de identificação em termos memóriais da comunhão/conjugação de um espaço e de um tempo local (calendário). tudo parece demasiado distante, até mesmo o caminho e as memórias que ligam as casas da aldeia....