(Allen Crawford)
o mesmo enigma, uma borboleta livre e sombria desliza na brisa fresca desta tarde luminosa de junho, o mesmo pensamento da oficina mergulhada na penumbra sábia da noite de verão. com a sua ténue luz cercada de loucura e letras. aqui, neste espaço de linhagens cósmicas e de licores estranhos, o poeta antecipa todo e qualquer futuro através das nervuras vegetais, raízes torpes que sulcam forças sábias das adivinhações. ancestrais nesses avanços como serpentes prenhes em musicas hipnóticas e primitivas. e num ápice tudo tão longínquo visto deste habitáculo pensado na força do caminho da ida....
*eddy chambino, do ardente.