s. m. de acha. idanha-a-nova.2014
percorrer no mais recôndito dos silêncios esses lugares que por definições nos escapam permanentemente, é nos dias de hoje uma verdadeira arte ou um oficio. digo isto porque vivemos tempos exacerbados em virtualidades, em demonstrações e repetições vazias de si mesmas, incrivelmente entregues à mais industrial da série, onde essa "aura" da persistência e de algum sentido barroco, rude, imperfeito, de um trabalho do olhar, das suas poéticas e encantamentos que definem o que de imaginação pode ter ou viver um projecto e/ou uma ideia, uma escrita, um rascunho... essa busca, essa arte, quase se desvaneceu...