ao grande dia celebratório da natureza, a chegada do solstício de inverno, marcador de um calendário riquíssimo, de forças centriptas, indicador de férteis práticas culturais, que ainda teimam em resistir, face à rasoira das máquinas publicitárias, que tudo fazem para celebrar um mundo por igual, unitário, celebrado e celebratório ao jeito das grandes industrias. o que confirma o empobrecimento quase total do mundo rural, o esquecimento dos principais actores deste mundo rural, a sua permanente subtração é reflexo do desastre catastrófico dos incêndios, ninguém ouve um agricultor, um pastor, um lavrador...reúnem-se intelectos escolhidos pelos papeis que desempenham no aparelho central do estado e esquecem-se os papeis operativos de uma agricultura que todos os supostos rurais sabem falar...e muito poucos urbanos sabem interpretar...