olho para a fotografia. Trata-se de uma imagem assustadoramente feliz. Ali, no mais interminável dos mundos. Está assente em cima de um móvel castanho. Junto, uma imagem de uma Santa. Sei que a casa há muito que está vazia. Deixou de respirar. Morreu. No entanto, a imagem da fotografia continua a sorrir, soltando gargalhadas intermitentes, cachinadas, risadas, até que de repente se lembra do desmedido mundo do seu sorriso: o-mundo-do-papel-de-fotografia-a-preto-e-branco.
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