sexta-feira, janeiro 19, 2007

Testemunho da moagem idanhense


Idanha-a-Nova, mó de granito gravada.

Esta mó, para além de ser um fabuloso testemunho dos tempos áureos da moagem na vila de Idanha-a-Nova, documenta ainda a particularidade de estar datata e simbólicamente protegida pela cruz de Cristo. O tão importante ciclo do "pão nosso de cada dia", fruto de árduas e longas jornadas de trabalho.

7 comentários:

Anónimo disse...

Que peça fabulosa. Está em posse de particulares ou nalguma colecção pública

Anónimo disse...

Percorrer esta merecida página não é uma imposição, mas, tão-somente, um prazer lúdico, para ver a elegância, qualidade, de braço dado com a noção de estética e bem-fazer. Afinal, tenho a sorte de puder apreciar e visitar este agradável blogue. Óptimo fim-de-semana.

eddy disse...

Caro carrocenho

Esta mó está dentro de um dos moinhos (que talvez seja privado) abandonados ao longo do Ponsul. Fruto das minhas constantes "aventuras", visitei este lugar, aqui encontrei esta mó, estava ao contrário, levantei-a e deparei-me com a fabulosa inscrição. Fotografei-a e tornei a recolocar no seu respectivo lugar, ficando deste modo protegida.

um abraço

Caro Jofre

Bem hajas e também um bom fim de semana para si.

Joaquim Baptista disse...

Eddy, acho que o melhor que tens a fazer é ir de novo ao local e recolher a peça o mais depressa possível, senão ainda algum nosso amigo vendilhão faz alguns euros, e desta vez com a tua cumplicidade. Deposita-a no CCR por exemplo, ou guarda-a em casa, mas nunca a deixes no local. E olha que o tal personagem tem a fama mas há vendilhões por aí que parecem gente acima de qualquer suspeita. Já me deixaste aflito, e ao revelares o local temo pelo pior.

Abraço
Joaquim

eddy disse...

Caro Joaquim

Lembrei-me desse facto, mas como este moinho é privado, entrar nos dominios de alguém, munido de uma máquina para transpor uma mó que é pesadissíma, é dificil. Esta é a dificuldade, até mesmo ao nivel das entidades oficiais. É sempre necessário uma autorização. Os vendilhões que arriscarem a transgressão, arriscam da mesma forma um rol de complicações. Em suma, esperemos que este interessante exemplar não se eclipse...

Chanesco disse...

Caro Eddy

Se o meu amigo não dissesse que a foto ilustra um mó, eu diria que era um pão leve.
Mas dando razão ao Joaquim, qualquer ilusionista com um curso por correspondência lhe chamaria um figo.

Um abraço e boa semana

Al Cardoso disse...

Dai-nos portanto Senhor o pao nosso de cada dia.

E nada melhor que come-lo com um bom naco de "Queijo da Serra", neste proximo domingo em Fornos de Algodres.

Um abraco serrano.