sábado, maio 14, 2016

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(pavlov77)



hoje reli alguns textos bíblicos, mas regresso sempre ao ponto das interpretações sobre as interpretações. tanta vida que nos escapa apenas com palavras. como se podem explicar as milagrosas curas com apenas " não via e começou a ver"...e o resto...todo o encantamento da transformação, do impacto...do simplesmente divino..como é que ele fala...como pensa o mundo...os amigos...a solidão...o fim terreno e a espera desse lugar para além de tudo o que conhecemos....contudo acho extraordinário a pobreza extrema de uma dúzia de homens absolutamente conectados com o mestre, pois a verdadeira religião do mestre foi sempre a pobreza material e a riqueza do coração em saber perdoar, em saber viver sem a angústia do passado, a verdadeira  e possível renovação da vida, o contrário desses infernos mal inventados  pelas sucessivas hierarquias eclesiásticas que apenas negoceiam com as falácias dos pecados. se olharmos para toda a dimensão católica, para o reino material do vaticano, para os discursos altivos e repletos de autoridade moral destas sumidades, nada tem em comum com este cristianismo primitivo, onde a voz simples, sábia nas palavras que eram dirigidas aos corações e os actos do mestre estavam ainda bem vivos nas memórias e nos corações. 

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