Aqui divulgo, na íntegra, a informação publicada no site do Instituto Português dos Museus sobre este importante evento que reúne os mais prestigiados investigadores em torno dos rituais com máscara em Portugal.
"Centrado na exposição "Rituais de Inverno com Máscaras", inaugurada em Dezembro de 2006 no Museu do Abade de Baçal, este colóquio reúne o grupo de investigadores que, sob a orientação científica de Benjamim Pereira, e, tendo todos eles realizado trabalho de campo sobre a temática das festas do Ciclo de Outono-Inverno e o complexo dos mascarados de Trás-os-Montes, contribuíram para o catálogo.
Esta apresentação e debate público será também uma homenagem ao trabalho de Benjamim Enes Pereira sobre o complexo das máscaras portuguesas e em prol do desenvolvimento da Etnografia Portuguesa.
Este colóquio irá realizar-se na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, na Torre B, auditório 1, no dia 20 de Março, entre as 9h30 e as 17h."
Programa:
9h45m - Apresentação
Clara Saraiva e Paula Godinho (FCSH)
10h - Rituais de Inverno com Máscaras
Benjamim Enes Pereira
10h30m - Janelas para o Terreno
Paulo Costa (IPM)
11h - As "loas" que contam uma festa: permanência e mudanças na Festa dos Rapazes
Paula Godinho (FCSH)
11h30m - Quando a máscara esconde uma mulher
Miguel Vale de Almeida (ISCTE)
Almoço
14h30m - "Caretos" de Podence: um espectáculo de reinvenção cultural
Paulo Raposo (ISCTE-CEAS)
15h - Percursos entre Festas
João Leal (FCSH e CEAS)
15h30m - Rapazes e almas no período invernal
Clara Saraiva (FCSH)
16h - Apresentação de filme "Rituais de Inverno com máscaras" (Laranja Azul)
16h30m - Discussão final e encerramento
3 comentários:
Caro Eddy
Visitei há cerca de 2 anos no Castelo de São Jorge, em Lisboa, uma exposição de máscaras e fatos de careto propriedade do actor André Gago. Estas mácaras, provenientes de várias localidades do norte, Lazarim, Podence, Ousilhão, etc., representam efectivamente uma tradição que também a mim me fascinou.
Um tio meu por afinidade, o sr. António Fontenete, em tempos carpinteiro - "mascareiro" em Vila Boa - Bragança, também representado no museu Abade Baçal, contava que, pessoas que lhe encomendavam máscaras, se arrepiavam ao primeiro contacto com elas pelo fascínio que provocavam.
Um abraço e boa semana
Sem dúvida Chanesco, o fascínio que a máscara projecta é primordial.
um abraço
Simplesmente lindo!!! Bom fim-de-semana.
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