segunda-feira, abril 20, 2009

DOS USOS DE UMA PAISAGEM...

Rosmaninhal, 2009.

sempre que cruzo estas imensas paisagens ditas rurais estonteio de perplexo deslumbramento. surgem-me cativantes associações entre o Homem, a fauna e flora. tudo parece fazer sentido quando vislumbramos os séculos de inusitadas experiências, observações, necessidades, erros sistemáticos e ajustamentos entre o Homem e o meio envolvente. deste milenar confronto surgiram as inúmeras especies animais e vegetais domesticadas, ou seja, surgiu toda esta complexa simbiose denominada hoje pelo vocábulo "paisagem". neste sentido, o Homem criou vinculos com a terra e com inúmeros produtos que dela foi extraindo. são estes vinculos culturais que foram tecendo emblemas e outorgando assinaturas aos lugares. pergunto, o que seria do vasto território raiano sem a criação de ovelhas e sem os seus subprodutos (queijos, carne, lãs, etc)? 


4 comentários:

JOSÉ RIBEIRO MARTO disse...

Belíssima fotografia!
Cheia de luz !
Abraço

_________ JRMARTO

a d´almeida nunes disse...

Caro Nelson
Não é forçoso que deixemos um comentário escrito todas as vezes que visitamos um dos nossos amigos da blogosfera.
Passamos lá por casa, olhamos como vão as coisas e seguimos viagem, que o tempo também é limitado.
Por isso é que, só de quando em quando é que vou escrevendo das minhas impressões e em jeito de saudação, quantas vezes com remorsos de não o fazer mais vezes.
Mas a vida é assim...
Tem aqui um belo texto, poético. E a fotografia? Pura Arte.
Os outros posts mais abaixo estão estupendos, pelos temas abordados e pela fotografia.
Vamos a ver se passo por aqui com mais vagar mais vezes.
Um abraço
António

eddy disse...

amigos, "gracias" pelos elogios.

um abraço

Chanesco disse...

Meu caro Eddy

A sua pergunta faz todo o sentido: “Que seria do vasto território raiano sem a criação de ovelhas”
Oxalá, o clima que nesta época do ano deveria apresentar uma paisagem deslumbrante, com outeiros mais verdejantes, aqui iluminada pelos primeiros raios da manhã ou pelos últimos do dia, rumando ao ocaso, ajude a proporcionar melhores pastagens.
Seria o garante da manutenção dos vínculos culturais que refere.

Um abraço