sábado, julho 17, 2010

SER E NÃO SER, TEMPOS DO NÃO SER...



neste tempo de infinitas conexões, atracções e manipulações ao qual lhe chamam globalização, o espaço conferido ao sujeito humano é uma panóplia de ficções. em casa, pela televisão, entram mundos (des) encantados que a toda hora "educam" quase doentiamente a doutrina do consumismo (ex: publicidades desmedida). tudo está feito e pronto a usar /comprar. é atroz como o sujeito humano com todos os seus atributos, sonhos e imaginários está completamente ausente e esquecido face a este mundo número (formatado). fala-se em vidas humanas como se fossem carteiras com pés, bancos-portáteis, com linguagens codificadas. cada vez acredito mais nas lutas que confrontam estes "globalismos" financeiros, nomeadamente, contra a desregularização, privatizações e programas de austeridade do banco mundial e o FMI, os efeitos do neoliberalismo na agricultura e o meio ambiente e, claro e óbvio, nas nossas vidas quotidianas.

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