sexta-feira, junho 10, 2011

OS AMANTES ENTRE ALQUIMISTAS

Idanha-a-nova, 2011


ao fundo, no horizonte já dourado pelo sol de junho, as cores flutuantes de um enigmático arco-íris na verticalidade das não-existências mundanas ou melhor atrozmente esquecidas pelos interesses do capital (pois já ninguém olha poeticamente para o horizonte e as suas particularidades, não dá dinheiro). que extraordinário entardecer estrelinha, nós, os loucos amantes na varanda e ao fundo os alquimistas em danças solenes. fomos abrir as fontes perfumadas do vinho e ali ficamos até que os solitários alquimistas nos fizeram um santificada vénia. amén.

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