" Neste drama, tudo toma um valor simbólico: são aviões das linhas domésticas americanas, aviões das companhias americanas, que se viram contra os simbolos do sistema que elas servem. É de certo modo o sistema que se vira contra si próprio. Se é ajudado nesta tarefa perversa por alguns mártires do islão, estes aparecem também, sob certos aspectos (estudos, competências tecnicas), como produtos do sistema (...) Ben Laden e outros islamistas, nomeadamente os talibãs, foram armados e muitas vezes formados pelos Estados Unidos (...) poderemos a partir daqui considerar que o terrorismo é uma doença do próprio sistema?"
*M. Augé, p. 48.
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