museu de portimão, casa do descabeço. 2011
figuras em gesso representativas das antigas trabalhadoras da fábrica no seu labor.
localizado num edificio pertencente a uma antiga fábrica de conservas (Feu Hermanos) este museu inscreve-se nesse leque cada vez mais reduzido da categoria dos "grandes" museus portugueses. aqui o especial destaque recai sobre os patrimónios industriais, arqueológicos, nauticos e afins. trata-se de um projecto que amplifica a divulgação das vozes locais, fala a partir desse admirável lugar, o mar e as suas gentes. e que se vislumbra numa das muitas grandes janelas do edificio, permitindo-nos assim cheirar a densidade desses vapores marinhos, ou seja, a intangibilidade que lhe dá corpo e imaginação.
2 comentários:
qual é a tua opinião sobre a utilização de "fantasmas" no discurso expositivo?
outra coisa, "atão" agora há censura amorosa?
grande abraço
pedro salvado
Boas Pedro, às vezes este blogue tem destas, já não é a primeira vez que se esfumam as "noticias-fotos". como não estou para me maçar com estas tecnologias, deixo ficar tudo como está, mas desta vez vou tentar recolocar o post. penso que é devido a uma aplicação que tenho associada. ah...isto para te dizer que tudo menos censura no amor...aliás, gostei imenso do teu "coment"...
sobre a utilização de "fantasmas" no discurso expositivo, na minha opinião, penso que cada caso é um caso. aqui, neste contexto expositivo-fabril (patrimónios industriais), penso que se adequa e pelos vistos o/a artista fez um trabalho notável, que pode muito bem ser visto, a partir desse plano estético. agora se falas dessas "fantasmagorias" folcloricas que andam por ai ao sabor dos ventos salazarentos a encenar um país, onde proliferam esses manequins-modelos, o caso muda de figura. portanto, na minha humilde opinião, cada caso é um caso, será sempre uma decisão muito bem ponderada, se possivel com o olhar estético de um artista plástico...
Um dia destes faço-te uma visita-fantasta...
Um grande abraço
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