as pequenas histórias começam por vezes assim. quando menos esperamos. um passeio por um caminho secundário, a claridade da manhã por cima do verde dos campos e das árvores. a espera e os sons a entrarem pelos ouvidos atentos, sim ouvidos porque temos orelhas cuja funcionalidade básica e essencial é ouvirmos os "outros" e os "outros" supostamente ouvirem-nos. é um principio básico da comunicação humana. depois uma atenção ao céu, ao azul, aos pássaros que vão em direcção do sul e por baixo alguns vestígios do passar do tempo pelas coisas. a minha espera prolonga-se, a sombra já alcançou metade do caminho e o Ti Zé não apareceu.
DOCUMENTO FOTOGRÁFICO
Há 11 anos
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