encontrei esta pequena boneca de madeira meio destroçada na rua. lembrei-me da insignificância das coisas, das banalidades materiais. ao leva-la comigo atribui-lhe uma suposta segunda vida, idêntica aquelas que o museu costuma proporcionar. pensei nos "objectos feridos" e nas múltiplas linguagens (reparar/arranjar/concertar/remendar) que surgem por via das suas cicatrizes. tanto para dizer, em torno desses discursos sobre a segunda vida das coisas que por inúmeras razões (perda de funcionalidade, saída de circulação, etc) ganham novos estatutos...
DOCUMENTO FOTOGRÁFICO
Há 11 anos
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