quinta-feira, maio 21, 2015

O FARDO TEM SEMPRE UM SÓ SENTIDO...


(bostonglobe, peter macdiarmid)


em Itália confrarias de pescadores marcam os seus mapas com caveiras para não atirar as redes naqueles sítios, onde se sabe que naufragaram (imigrantes). cansados de pescar corpos em decomposição, às vezes quando recuperam algum, encontram uma pequena bolsa de plástico hermeticamente fechada no bolso das calças ou do casaco. e então esse corpo passa a ter um nome, uma identidade e também, às vezes, sua família logra tomar conhecimento da sua morte.

*Pablo sanz, que hacemos con las fronteras.

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