bate contra a minha cara esta chuva de maio. potência cósmica nas minhas linhas interiores. um som de um sino ouve-se entre as pedras. o metal funde-se no silêncio. uma luz clara irrompe entre os espinhos. aumenta a intensidade da chuva contra a minha cara. caminho com esta agua sonora. as mãos vão abertas. escancaradas no meio desta agua que corre. bate. agua-potência-cósmica. que me trespassa. ao fundo uma névoa circunda os verdes rejuvenescidos como um fogo lento purificador em torno das copas claras das árvores. mais perto tudo escurece. recordações de infância de entardeceres-paraíso. o caminho continua a bater na água que me bate na cara como se fosse uma chuva de maio.
DOCUMENTO FOTOGRÁFICO
Há 11 anos
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