Inconsolável civilização (a nossa) que recusa a alma mas acumula os restos e os signos, que exclui, mas ao mesmo tempo quer tornar tudo visível.
*M. Guillaume
recentemente surgiu o melhor dos desenlaces para um brasão que tinha sido roubado na aldeia de Monsanto. lembro-me na altura do suposto roubo que uma das pessoas que mais atenções e preocupações patrimoniais com eventuais desaparecimentos no concelho de objectos de valor patrimonial, foi o Joaquim Baptista http://porterrasdoreiwamba.blogspot.pt/2008/05/coberto-da-noite-vndalos-criminosos.html . provavelmente e como foi encontrado do lado espanhol, subentende-se de algo muito bem organizado, conforme se discutia na altura deste e de muitos desaparecimentos. o que me parece de relevância pertinente é o estado do respectivo brasão e seu conjunto (portal) antes do suposto roubo, tal como essa simbólica relativa aos sentidos dos poderes que se pretende e que a população local hoje lhe atribui. outro facto que se discute é o roubo de um outro brasão da porta do castelo, hoje com a substituição de uma placa meramente simbólica. antropologicamente, estas dimensões tornam-se fecundos casos de estudo em torno do valor das "coisas", simbólico, social, politico., mas também são urgentes alertas para a velha máxima: a melhor forma de valorizar e proteger o património é estuda-lo"....
Sem comentários:
Enviar um comentário