os observadores participantes quase nunca chegam ao ponto que sentem que completaram os seus estudos. sempre fica uma pessoa mais por entrevistar, uma ponta solta por atar, uma área mais por abordar. mas a maior parte dos investigadores chega a uma etapa em que muitas horas passadas no campo lhes cobram resultados decrescentes. Glasser e Levi-Strauss (1967) utilizam a expressão saturação teórica para referir-se a esse ponto da investigação de campo em que os dados começam a ser repetitivos e não se encontram apreensões novas. esse é o momento de deixar o campo.
N. Barley
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