quarta-feira, setembro 20, 2006

crepusculo



a brisa ficou mais fria. as pedras acordaram e as quietas árvores começaram a murmurar velhos alfabetos. percorreu-te o hálito da cinza das recordações. eras um duende e tomavas banho naquele rio verde. sabias de todas as profundidades até mesmo as da carne. e quando regressavas a casa na hora do crepúsculo os teus olhos iluminavam-te. sabias que havia uma casa acesa.

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