(essendemme)
quando eu morrer batam em latas,
rompam aos saltos e aos pinotes,
façam estalar no ar chicotes,
chamem palhaços e acrobatas!
que o meu caixão vá sobre um burro
ajaezado à andaluza...
a um morto nada se recusa,
eu quero por força ir de burro.
paris, 1916
mário de sá-carneiro
3 comentários:
Companheiro,os Trovante,saudosos no seu todo,fizerram um arranjo destas palavras que é genial...
Abraço.
o Sapito.
"gracias" pela dica...
um abraço
quando eu morrer quero o mesmo ...
depois ficarei no ar para sempre ...
Abraço, EddY
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