monfortinho, 2008.
o dominio das arquitecturas tradicionais referentes às diferentes tipologias de fornos de cozer o pão é outro dos universos a inventariar com alguma urgência. isto pelo facto de que muitos dos seus actores principais (forneiros (as), padeiras, cozinheiras, homens que iam à lenha, etc.) se encontrarem no consequente final de actividade. porém, são ainda estes "espaços de memória" ligados à gastronomia tradicional que mais evidenciam essa sazonalidade ligada ao calendário festivo anual. convém referir que um forno fechado não é um forno abandonado. ele está naquele limbo mediúnico, à espera da efervescência do respectivo momento festivo. o momento em que o forno abre as suas portas e despoleta todas as sociabilidades ligadas à gastronomia tradicional.
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