poemas na escuridão
tenho no bolso a escuridão & os poemas
são existências autonomas
electricidades profundas
aromas venenosos que silenciam
cosmos que brotam dessa agua em abundâncias malignas
solenes compassos de latidos curandeiros
é improvável que a dança ocorra nos destroços
ainda assim tenho o carvão semeado nos prados alugados de um poema-escuridão
2 comentários:
Cá estamos
2010, quem és tu?
um segmento de recta?
um ponto no cosmos?
Como vamos sair desta escuridão?
O poema terá poder bastante?
Sim, assim possa ser!
Um abraço
António
haja luz , luz , poeta , mestre andarilho!
_______ JRMARTo
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