não sei se um género de poesia "aparafusada" para ser comercializada enquanto produto numerário e consumivel será o verdadeiro desígnio dos poetas, esquecem-se os caminhos difíceis e árduos, as desventuras das amarguras extremadas, os corações fracturados e sozinhos. para do outro lado de um cenário, do outro lado, essa continua festa e seus ruidosos sorrisos, caminhos que o poeta, tenho a certeza, nunca trilharia...
*a proposito
mordaças
a um poeta?
loucura!
e por que não
fechar na mão uma estrela
o universo num dedal?
era mais fácil
engolir o mar
extinguir o brilho aos astros
(...)
ovidio martins, o único impossível. 1963
*a proposito
mordaças
a um poeta?
loucura!
e por que não
fechar na mão uma estrela
o universo num dedal?
era mais fácil
engolir o mar
extinguir o brilho aos astros
(...)
ovidio martins, o único impossível. 1963
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