toma lá esta mão azul cheia de pássaros incandescentes.
leva-a para o sul dos teus sonhos.
encosta-a à harpa do teu coração se tiveres medo.
se a perderes nas planícies da escuridão chama pelos campos esverdeados
onde deixamos as marcas dos nossos corpos em beijos prolongados.
acorda esses caules tombados.
&
outra vez receberás os desabrochares das madrugadas
com esta mão mansa por cima do teu ombro nu.
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