terça-feira, dezembro 05, 2006

Arquitectura tradicional: casa tradicional do Paul



Casa tradicional do Paul (Covilhã)

No Paul prevalecem as casas de três pisos, o primeiro, outrora, destinado aos gados, alfaias e arrecadações, os outros destinados à habitação. Hoje, estes exemplares tradicionais com varandas de madeira com balaústos recortados foram praticamente substituidos por simples varandas de tijolo, assim como a taipa de ripado dos pisos superiores. Dilui-se no tempo todo um património material e imaterial e assim se vão descaracterizando os lugares.

7 comentários:

Joaquim Baptista disse...

Sabia que o Paúl foi à final com Monsanto aquando do concurso da aldeia mais portuguesa de Portugal? Deve saber ,mas foi uma achega.

Abraço

eddy disse...

Caro Joaquim

Bem hajas pela achega. Hoje o Paul está totalmente descaracterizado. Eu ainda conheci o Paul com esta arquitectura rural, era um encanto. Hoje resta pouco desta arquitectura tão importante.

um abraço

Chanesco disse...

Caro Eddy

Tem toda a razão!
O pior é que isso acontece no Paúl e um pouco por todo o lado.
Em todas as aldeias existem casas em ruinas, algumas delas tendo sido emblemáticas, são hoje um monte de escombros votados ao abandono.

Abraço

Anónimo disse...

Diz o caro Eddy Nelson que o Paul está totalmente descaracterizado, mas é fenómeno e praga de âmbito nacional, nesta selva de cimento onde tudo vale, menos duas coisas: bom-senso e bom-gosto. Então, o tradicional foi e é alvo duma feroz e “homicida” modernidade que tudo devora. Tal como em Padornelo (Paredes de Coura, Viana do Castelo), minha freguesia, onde se destruíram quase todas as casas e em nome do conforto foram arrancados o forno dentro da cozinha, o chão de soalho de madeira para colocar umas geladeiras em forma de tijoleira, etc. O “progresso” foi levado ao extremo, por exemplo, quando o arco e o coreto desmontável foi queimado para fazerem um coreto tipo mamarracho em cimento armado. O arco e o coreto tinham fácil restauro e deviam constar do património da freguesia ou ser entregue ao museu. O tempo já não volta para trás, mas o gesto foi inqualificável....

eddy disse...

Caro Chanesco, infelizmente é verdade!

um abraço

Caro Jofre

Fiquei absolutamente encantado com o coreto e o arco de festas que o grande mestre seu avô lavrou e que infelizmente foram destruidos. Pois meu caro amigo, Padornelo ficou, com toda a certeza, mais pobre, porque obras primas como essas já ninguém as consegue elaborar. Ainda bem que existem registos que confirmam o seu valor.

Bem hajas pelo esclarecimento amigo Jofre

um abraço raiano

Anónimo disse...

Que idade é que voce tem?

eddy disse...

porque pergunta??