penha garcia, 2009.
é ancestral o vínculo das sociedades humanas com este tipo de vestígios remotos de vida perdida. desde a pré-história que se documenta arqueologicamente a ligação dos humanos com estes elos perdidos. fundamentando-se estas recolhas nestas arcaicas sociedades ora no mero vislumbre estético, ora na operacionalidade de algum poder mágico que estes objectos irradiavam. milénios mais tarde foram muitos os filósofos e naturalistas que se dedicaram à observação cuidadosa de fósseis, vendo neles remotas formas de um mundo vivo. a história natural ganhava interesses renovados e adeptos. são inúmeras as teorias que se especularam em torno destes vestígios mineralizados (ex: teorias diluvianas, séc. XIII). com darwin, o estudo dos fósseis ganha novos contornos em relação à evolução do mundo vivo. muito mais haveria para dizer sobre a relação deste inquietante "mundo-defunto" com as sociedades humanas: desde as mitologias criadas à sua volta, as recorrentes referências às serpentes (repetem-se em todo mundo), às suas propriedades mágicas e curativas, etc. a titulo de exemplo veja-se a construção popular e seus diálogos/discursos em torno destes enigmáticos e espectaculares vestígios (cruzianas) em penha garcia (idanha-a-nova). também os índios navajo do arizona (e.u.a) viam nos troncos fossilizados de árvores ossos de enormes gigantes...para saber mais, visite o lugar...desfrute e interrogue-se...
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