fizemos (geopark naturtejo/municipio de idanha/ciência viva e património) ontem uma interessante viagem no tempo rumo aos alucinates e conturbados tempos da febre do volfrâmio no distrito de castelo branco. a visita foi estruturada em dois blocos: manhã - concelho de idanha-a-nova, componente da exploração mineira informal; tarde - sarzedas e lardosa, componente da exploração formal. destaco, entre as multiplas e mútuas aprendizagens, o fascinante contacto com um antigo contrabandista de minério, em monsanto, que nos levou aos locais da dita exploração de volfrâmio e de estanho, executando com mestria a técnica de "arear o minério" junto de uma linha de água. no final, pudemos ainda ouvir a sua admirável história de vida centrada no contrabando de minério de monsanto para s. martin de trevejo (espanha). penso que são estas actividades "vivas" que nos levam ao cerne da discussão patrimonial: valorizar, salvaguardar e partilhar, para quê e para quem?
DOCUMENTO FOTOGRÁFICO
Há 11 anos
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