terça-feira, dezembro 14, 2010

VERTIGENS...

cemitério de ourense, espanha. 2010


a manhã estava densa e nesta cidade dos mortos uma brisa fazia dançar os arbustos e os robustos ciprestes. a cada passo que dava sentia-me a olhar para uma multiplicação de intensidades. era a vertigem do finito. a vertigem do nosso iminente fim.

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