terça-feira, maio 01, 2012

DAS MUSICALIDADES INTRÍNSECAS

(by michele angelini)

são frequentes e milionárias as infimas frases que vou escrevinhando em papeis avulsos. depois acontecem pequenas-grandes surpresas, como se vozes adormecidas as pronunciassem proféticamente no topo das geometrias mais impossiveis. e em relação aos seus supostos sentidos mais amplos com os próprios lugares-narrativa-livro de onde provêem, superam-se com magnânimidade e ganham também essa projecção imaginária de se metamorfosearem em admiráveis coisas-segredos...

ao acaso, deixo-vos esta

à claridade das estrelas distinguia a sua boca fendida por um sorriso até às orelhas
*n. kazantzaki, o bom demónio, p. 64.

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