(fotograma do filme Vilarinho das Furnas de Antonio Campos)
são muitas as vezes que nos questionamos sobre o lugar do indivíduo numa sociedade rural (anos 60). sabemos que ele deve a sua existência quase e apenas pelo colectivo, pelo grupo. um notável exemplo disto poderá ser mesmo a vasta obra do etnografo beirão Jaime Lopes Dias, nesta não surge nem uma referência individual, um nome que se tenha destacado ora pelos seus saberes, ora por qualquer outra eventual mestria. o indivíduo nestas sociedades rurais (anos 60/70), praticamente não existe, a não ser imiscuído no todo. este é um tema que me tem interessado ultimamente, pois problematiza a dimensão da diversidade, conjuntamente com as suas opacidades (normas, regras, gestos, símbolos).
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