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(oledo, 2008.)
passam desprecebidas estas linguagens remotas dos quotidianos dos lugares. em silêncio atravessam as ruas vazias e enlutadas das aldeias, são estes os verdadeiros construtores dos séculos. é a eles quem devemos todas as honras, todos os nomes das ruas. ainda assim dúvidamos e em nenhuma se inscreve o seu árduo alfabeto. apenas esquecimento e mãos cheias de nada. hoje este pastor e o seu pequeno exército tornaram a passar e com eles o mesmo pautar dos séculos que nunca se inscrevem nos livros. levantou uma das mãos vazias e acenou-me com o mundo. o verdadeiro mundo.
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