(phillip dvorak)
enquanto seres descontinuos que somos procuramos sempre a continuidade para além de nós mesmos. não aguentamos o isolamento total do ser. temos que nos rever nessa continuidade infinita. por isso o erotismo se assemelha tanto à morte. tal como refere G. Bataille, "existe uma relação entre a morte e a excitação sexual". pois a propria nudez já constitui em si uma abertura da descontinuidade à continuidade: "um estado de comunicação que revela a procura duma possivel continuidade do ser para lá do isolamento a que cada um de nada está votado".
(...) o desnudamento, visto pelas civilizações em que conserva o pleno sentido, é, se não simulacro pelo menos uma equivalência sem gravidade da morte violenta"...
bibliografia
Bataille, G. (1957) L' erotisme, Les Editions de Minuit.
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