decidi caminhar durante alguns dias e algumas noites por caminhos de pó deste tão vasto mundo. cansar o corpo, fatigá-lo com o suor do fascínio. deixar desfilar o olhar cansado pelo acaso do sonho. acordar com a nudez branca de uma luz matinal. e as noites, as noites, é absolutamente necessário entregar o espirito ao mágico odor da noite...
um pensamento:
"Talvez não devêssemos nunca procurar um traje novo, por mais esfarrapado e sujo que estivesse o velho, a não ser quando, tendo gerido, batalhado ou viajado de algum modo, nos sentíssemos como homens novos dentro de roupas velhas, a tal ponto que mantê-las seria como guardar vinho novo em odres velhos".
in Henry David Thoreau, Walden ou a vida nos bosques, p. 39.
2 comentários:
Caro amigo, li o excerto do autor que nos deixa e procurarei o livro ... já me deu algumas referências bastante interessantes. Agradeço!
Sabe , sou distraído e de repente dei conta que tem mais dois blogues ... gostei muito da referência que a um deles faz a Jorge Luis Borges, diria atemporal, mas às vezes sou até surpreendido por mim próprio, fugido das referências que aprendi e que me foram ensinando.... Sabe, obrigado pelo seu comentário no meu blogue, mas se o ler só na superfície, também o compreenderá , estou certo...
um saludo igualmente
jrmarto
Amigo J. Marto, bem hajas pela sua sempre atenta visita a este e aos outros meus lugares virtuais. É verdade, tenho lido e (re)lido muitas vezes os seus extraordinários textos, alguns exigem mesmo essa profunda revisitação...
Um "saludo"
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